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Filme : A Invenção de Hugo Cabret
Diretor: Martin Scorsese
Hugo Cabret: Asa Butterfield
Isabelle: Chloe Moretz
Georges Méliés : Ben Kingsley
Vigilante da estação: Sacha Baron Cohen
Pai de Hugo: Jude Law
Monsieur Labisse: Christopher Lee
Jeanne: Helen McCrory
Autor do livro René Tabard: Michael Stuhlbarg
Distribuidora: Paramount Pictures
Este filme me encantou. É incrivelmente belo. É uma linda
história sobre um menino órfão chamado Hugo Cabret que vive escondido nas
paredes da estação de trem em Paris nos anos 30. Ele trabalhava cuidando das
engrenagens e mantendo sempre os relógios funcionando no lugar de seu tio. Da
estação tudo se desenrola. O filme também faz uma homenagem ao cinema. A riqueza dos detalhes é impressionante, a
fotografia é bela e a atuação dos protagonistas é D+.
Enfim vale a pena assistir.
Vou transcrever o
diálogo que para mim foi um dos mais marcantes no filme. Hugo e Isabelle conversavam do alto do relógio
da estação ao olhar para Paris.
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Hugo: O Monsieur Labisse me deu um livro.
Monsieur Labisse gave the book other night.
Isabelle: Está sempre fazendo isso. Mandar os livros a um bom lar.
É
assim que ele fala.
He´s always doing that. Sending books to a good home. That´s what he
calls it.
Hugo: Ele tem um...
Propósito.
He´s got real...Purpose.
Isabelle: O que você quer dizer?
What do you mean?
Hugo: Tudo
tem um propósito. Até as máquinas. Os relógios dizem as horas. Os trens levam a lugares. Servem a seus
propósitos.
Everything has a purpose, even machines.
Clocks tell the time and trains take you places. They do what they´re means
to do.
Isabelle: Como o Senhor Monsieur Labisse?
Like Monsieur
Labisse?
Hugo: Por isso máquinas quebradas me deixam triste.
Não
servem a seus propósitos. Talvez sejam assim com as pessoas. Perder o nosso propósito é como estar quebrado.
Maybe that´s why broken machines make me so sad. They can´t do what
they´re meant to do. Maybe it´s the same with people. If you lose your purpose,
it’s like you´re broken.
Isabelle: Igual ao Papa Georges.
Like Papa Georges.
Hugo: Talvez possamos consertá-lo.
May we can fix him.
Isabelle: É esse o seu propósito? Consertar coisas?
Is that your purpose, fixing things?
Hugo: Não sei. Era o que meu pai
fazia.
I don´t Know. It´s what my
father did.
Isabelle: Qual será o meu propósito?
I wonder what my purpose
is.
Hugo: Não sei.
I don´t know.
Isabelle: Se eu tivesse conhecido os meus pais,
talvez soubesse.
Maybe if I had know my
parents...I would know.
Hugo: Venha comigo.
Come with me.
Hugo e Isabelle foram olhar pela janela do relógio da Estação de Trem de
Paris.
Hugo: Logo depois que meu pai morreu passei a vir muito
aqui. Imaginava que o mundo inteiro era uma grande máquina. As máquinas nunca
vêm com peças sobressalentes. Vêm sempre com a quantidade certa que precisam.
Então entendi que se o mundo fosse uma grande máquina... Eu não poderia ser uma
peça sobressalente. Eu tinha que estar aqui por alguma razão. Então você também
está aqui por uma razão.
...
Right after my
father died, I would come up here a lot. I´d imagine the whole world was one big machine. Machines never come
with extra parts, you know. They always come with the exact amount they need.
So I figured if the entire world was one big machine…I couldn´t be an extra
part. I had be here for some reason. And that means you have to some reason, too.
...
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“Não deixe que seus medos tomem o lugar de seus
sonhos.”
(Walt
Disney)